Faça um Plano, mas Execute-o!

Um dos grandes problemas das organizações é a incapacidade das suas pessoas executarem um plano de forma efectiva. Por mais que façamos workshop’s ou tenhamos acompanhamentos a parte do fazer torna-se difícil se não mesmo impossível.

Sempre que isto acontece perguntamo-nos: “O que faz não sermos a pessoa que devemos ser?”, “Porque não fazemos o que sabemos ter de fazer?”, a verdade é que Planear até sabemos, o problema é executar o Plano. Existem inúmeras razão para que isso aconteça, internas e externas à nossa vontade.

Deixo-vos então uma última pergunta, “O que vai mudar no seu comportamento para que 2018 seja aquilo que quer que seja?”

Nas ultimas semanas tenho liderado sessões de coaching que me obrigaram a reflectir sobre este tema e quais os comportamentos que as pessoas deveriam ter consciência para alcançarem um maior equilíbrio nas suas vidas.

Durante este processo de reflexão apercebi-me da diferença entre o planear e o que executar e olhando para dentro apercebi-me que na maioria dos casos o Planear funciona muito bem, já o executar nem por isso. Na verdade, sem um controle efectivo o meu lado de executante não se alinha com o que o meu Plano definiu como acções a tomar. Até que ponto é que isto se ajusta a si?

Algumas coisas que aprendi e que acredito me, vos ajudará na implementação do plano sobre o que deseja fazer de diferente.

1. O plano é apenas uma mera intenção a não ser que o divulgue. Por divulgar pretendo dizer que mais alguém tem de ter conhecimento do que pretendo fazer. Não se pretende que aceitem o plano, apenas que o conheçam. Só o facto de ter alguém que conheça o meu plano cria-me a pressão de ter de o cumprir. A razão pela qual preciso disto prende-se com o facto de que sempre que me afasto do plano tenho alguém, o meu Grilo Falante, que me recorda o que assumi que iria fazer, alguém que me ajuda a não dizer, que se lixe, esquece. Divulgar é uma forma de prestar contas a alguém.

2. O plano é apenas uma mera intenção a não ser que tenha uma data limite. Quando é que vou começar? Quando é que vou terminar? Quais são as balizas que asseguram que estou no caminho certo?

3. Dar pequenos passos é essencial: como é que come um elefante? Uma dentada de cada vez. Um bom plano pressupõe que se possa dividi-lo em pequenas etapas de forma a perceber como é que é o seu todo.

4. Coloque na agenda essas pequenas etapas, dessa maneira perceberá o que consegue ou não consegue fazer naquele momento. Quantas vezes é que não definimos acções que depois sentimos que são impraticáveis?

Deste modo passa a ter certeza de que cada etapa é alcançada.

Se calhar para muitos de vós Fevereiro já é muito tarde para escrever o que vai fazer em 2018, mas não é tarde para rever o seu plano e a forma como o construiu.

Pode ser até que esteja neste momento a pensar em planos de curto ou médio prazo, se assim for, que tal seguir estas ideias para garantir o sucesso dos mesmos?

Aceite o desafio e hoje ou durante o fim de semana arranje um pouco de tempo e olhe para o que quer alcançar este ano e ponha mãos à obra.

Pense: “que mudanças vou impor a mim mesmo para assegurar que executo o que planei?